sábado, 3 de fevereiro de 2018



O pai reconheceu ser seu filho no acto do baptismo


Já havíamos transcrito baptismos de diferentes causas e bastante "suis generis", contudo hoje trazemos.um em que o pai declarou e confessou no acto do baptismo ser o seu filho. Em diversos anos vimos filhos de pai incógnito, e todos temos conhecimento disso, contudo e felizmente os padres que passaram pela nossa freguesia sempre os baptizaram e registaram ao contrario de outras que não o faziam por serem filhos de um pecado.


João - Levegada

Aos 25 dias do mês de Junho de 1872, nesta Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Purificação da Serra, concelho e prelazia  de Tomar, baptizei sob condição um individuo do sexo masculino, a quem dei o nome de João, que nasceu nesta freguesia pelas 2 horas da tarde de 26 de Maio (...) e que havia sido baptizado em casa por necessidade, por João Nunes Correia, casado trabalhador tio materno do baptizado e por duvidar da validade de tal beatismo (...) filho natural de Joaquina Maria, solteira de ocupação domestica, natural e moradora na Levegada desta freguesia (...) e presente Eliziorio da Graça, casado, proprietário residente na cidade de Tomar na minha presença e das testemunhas João Nunes Correia e Profirio Pedro, sacristão desta Igreja, por ele Eliziorio foi declarado e confessado, que esta criança era seu filho natural, e como tal reconhecia, Neto Paterno de Avô Incógnito e de Maria da Piedade, natural e moradora em Tomar, e materno Manuel Nunes, Barbeiro e de Maria Joaquina naturais e moradores na Levegada, Foram Padrinhos João Nunes Correia, casado, proprietário e morador na Amoreira e Joana Maria casada da Levegada, os quais sei serem os próprios e para constar lavrei em duplicado este assento, que depois de ser lido e conferido perante padrinhos testemunhas e o dito Eleziorio Comigo nenhum deles assinou por dizer que nao sabiam escrever Era Ut Supra
O Coadjutor João Henriques Carapinha